30 de novembro de 2010

Praia do Flamengo: história e evolução

POR: Pedro Mendes

 Praia do Flamengo era disputada pelos banhistas no início dos anos 50

 Parque do Flamengo: expansão da cidade e modelo paisagístico realizado por Burle Marx

Antes de ser conhecida como a Praia do Flamengo já havia sido do Sapateiro, e da Carioca ou da Aguda dos marinheiros, ou ainda Sapoicaitoba, que no linguajar dos índios significava lugar onde se brada. Ainda no começo da República, ela foi excelência de praia para banhos de mar das famílias cariocas.  
A origem do nome da praia vem da primeira invasão holandesa à cidade em 1599. Como o desembarque holandês ocorreu na praia, que era anteriormente chamada Praia do Sapateiro, ela passou a ser chamada "Praia do Flamengo". Oficialmente, "flamengo" designa o natural da região belga de Flandres, porém, na época, existia uma confusão entre os termos "holandês" e "flamengo".        
Mais perto do centro que Botafogo, famoso há mais de um século na crônica social do Rio, o Flamengo só mais tarde a partir 1.800 virou num bairro residencial de alta categoria. O bairro foi prestigiado pela iniciativa do presidente Kubitscheck, que inaugurou a Avenida D. Henrique ligando a Esplanada do Castelo ao Morro da Viúva, mas os planos de legalização só teria forma definitiva com Lacerda. Em meados de 1963 entre Botafogo e a Esplanada foi construído o maior e variado parque, projetado pelo paisagista e urbanista Burle Marx.
 A riqueza vegetal é a principal característica do Parque do Flamengo, que atrai muitas aves. Para a travessia das pessoas, foram construídas passarelas com curvaturas suaves e levemente assentadas sobre as pistas expressas. As passarelas aéreas são também alternadas com passagens subterrâneas sob viadutos. As avenidas internas que cortam o parque são fechadas ao tráfego nos domingos e feriados, das 7h às 18h, o que permite seu uso frequente em competições de ciclismo, corridas a pé e caminhadas.

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